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Estágio Curricular III
E.B.M. Beatriz de Souza Brito
Turma 72 - semestre 2024/2

Ilha de Santa Catarina, bairro do Pantanal, região central de Florianópolis. Um ambiente ocupado majoritariamente pela classe média em sua avenida principal e vicinais, mas que esconde mais pra cima um legado até que bastante extenso nas artes e cultura regional. Um bairro de morro, de quilombo, de capoeira, um bairro que tem sertão e tem grupo de boi de mamão com mais de 50 anos. A Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito está localizada no coração do bairro, próximo a Avenida Deputado Antônio Edu Vieira que rasga o bairro ao meio, no sentido do vale que divide os dois lados do bairro. Do lado do morro maior, é onde fica a escola, é também onde fica a concentração da população mais autóctone da região. Justamente para atender essa população que a escola surgiu, desenvolvendo-se a partir do conceito de “casas-escola” vindo de uma época onde ainda constavam os engenhos primitivos. Hoje, a escola é uma das unidades de ensino da Rede Municipal de Educação (RME) da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

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Conclusões

Dentre os principais pontos conclusivos acerca desta experiência de estágio III na Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito, um dos mais destacados pode ser a dimensão relacional dentro de sala de aula, que está subposta à tamanha diversidade de alunos e alunas dentro de sala na educação brasileira. Diversidade essa que também está nas abordagens, nas ferramentas, nos assuntos.

Estar preparado para se conectar com os planejamentos da escola é um esforço de envolvimento e abertura, uma preparação que vai além do idealizado em planejamentos e requer também que se mantenha uma atenção sobre as demandas do grupo, sua capacidade interativa e as exigências do quadro de conteúdos para a classe.

Estar com a Turma 72 da Professora Gislene Natera (Prof. Gigi) foi um importante momento de ensinamento - que envolveu amizade e pesquisa -  sobre o tempo, o andamento, o ritmo de aprendizagem daqueles pré-adolescentes. Aprender com eles e elas como se comunicar em sala,  como se estabelecer em relação com o grupo foi muito importante para mim. Ter a música como fio condutor e sentir o corpo como regente para a musicalidade foram premissas que acompanharam o processo.

A criatividade e a interação sempre foram os pontos de ancoragem no trabalho. Estar em relação para despertar o que é de musical no fazer coletivo foi uma das intenções por detrás do projeto. Conhecer cada um(a) em sala foi um processo especial de aproximação com o foco da escola - e da educação musical - que no fundo é promover humanização para a trajetória daquelas pessoas, compartilhando conhecimento e instigando o amor próprio através da integração. 

© 2023 - por Leo Saconatto

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